Noite de lua cheia na capital paulista, temperatura muito agradável, por volta de 18 graus. Tudo o que um corintiano quer para assistir a um jogo tão importante como o de ontem, contra o Atlético Paranaense, no estádio Paulo Machado de Carvalho, a acolhedora casa da Fiel.
A partida marcava o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, competição que está engasgada na garganta de todo corintiano, e trazia para o time da capital paulista a difícil tarefa de reverter a vantagem atleticana conquistada no primeiro jogo: 3 a 2 na Arena da Baixada.
Adiei em alguns dias minha ida ao Pacaembu para garantir um ingresso, porque ora, quem vai a um jogo como esses numa quarta-feira? Toda a Fiel. Resultado? Corri quase todo o estádio em busca de um cambista amigo que me vendesse um santo ingresso. E para minha surpresa, eles estavam querendo comprar ingressos remanescentes para poder vender, tamanha era a procura por um lugarzinho naquele jogo.
A cada cinco minutos que passavam os ingressos aumentavam vinte reais. Contive-me até o momento em que ouvi os loucos lá de dentro cantando em uníssono o hino do clube. Passei a cogitar a hipótese de pagar cinqüenta reais em um ingresso para o Tobogã, meu lugar preferido no estádio. Entretanto dispunha apenas de míseros vinte mangos na carteira. Resisti até os cinco minutos iniciais, mas não suportei ouvir, a cada belo lance, a torcida vibrar lá dentro e eu sentado lá fora.
Voltei cabisbaixo rumo à Avenida Paulista, empunhando um radinho e procurando um lugar agradável para poder assistir o jogo pela tv. Acabei chegando em casa, bem longe dali. Afinal, se não for pra ver o Todo Poderoso no estádio, a segunda opção sempre é o conforto do lar.
A propósito: o Corinthians conseguiu reverter a vantagem atleticana. Em mais uma noite inspirada de Ronaldo Fenômeno, o time de Parque São Jorge venceu a partida por 2 a 0, com dois gols do maior artilheiro de todas as Copas do Mundo. O time agora espera a definição de seu adversário, que sairá do confronto entre o sempre perigoso Goiás de Helio dos Anjos e o Fluminense de Fred e Carlos Alberto Parreira.
Coloco-me na confortável posição de aguardar e não escolher o oponente. Tanto faz, na verdade. Contanto apenas que eu consiga o ingresso para o jogo.
Por: João Carvalho França
A partida marcava o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, competição que está engasgada na garganta de todo corintiano, e trazia para o time da capital paulista a difícil tarefa de reverter a vantagem atleticana conquistada no primeiro jogo: 3 a 2 na Arena da Baixada.
Adiei em alguns dias minha ida ao Pacaembu para garantir um ingresso, porque ora, quem vai a um jogo como esses numa quarta-feira? Toda a Fiel. Resultado? Corri quase todo o estádio em busca de um cambista amigo que me vendesse um santo ingresso. E para minha surpresa, eles estavam querendo comprar ingressos remanescentes para poder vender, tamanha era a procura por um lugarzinho naquele jogo.
A cada cinco minutos que passavam os ingressos aumentavam vinte reais. Contive-me até o momento em que ouvi os loucos lá de dentro cantando em uníssono o hino do clube. Passei a cogitar a hipótese de pagar cinqüenta reais em um ingresso para o Tobogã, meu lugar preferido no estádio. Entretanto dispunha apenas de míseros vinte mangos na carteira. Resisti até os cinco minutos iniciais, mas não suportei ouvir, a cada belo lance, a torcida vibrar lá dentro e eu sentado lá fora.
Voltei cabisbaixo rumo à Avenida Paulista, empunhando um radinho e procurando um lugar agradável para poder assistir o jogo pela tv. Acabei chegando em casa, bem longe dali. Afinal, se não for pra ver o Todo Poderoso no estádio, a segunda opção sempre é o conforto do lar.
A propósito: o Corinthians conseguiu reverter a vantagem atleticana. Em mais uma noite inspirada de Ronaldo Fenômeno, o time de Parque São Jorge venceu a partida por 2 a 0, com dois gols do maior artilheiro de todas as Copas do Mundo. O time agora espera a definição de seu adversário, que sairá do confronto entre o sempre perigoso Goiás de Helio dos Anjos e o Fluminense de Fred e Carlos Alberto Parreira.
Coloco-me na confortável posição de aguardar e não escolher o oponente. Tanto faz, na verdade. Contanto apenas que eu consiga o ingresso para o jogo.
Por: João Carvalho França
3 comentários:
Discordo da parte: 'Difícil tarefa de reverter a vantagem atleticana', pois uma vitória simples classificava o time alvie negro. Seria difícil se o jogo lá em Curitiba tivesse terminado 3x0.
Seria mais dificil se Alisson e Rafael Moura estivessem inspirados, mas o corinthiano gosta do termo dificil.
Estaria bom se falasse do Palmeiras.
#verdaoeomelhor
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